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Crítica | Invocação do Mal 4: O Último Ritual

Um desfecho eletrizante que equilibra sustos, emoção e a essência do casal Warren no ultimo filme da franquia.


Filme - Invocação do Mal 4: O Último Ritual
Filme - Invocação do Mal 4: O Último Ritual

(Foto: Divulgação)



“Invocação do Mal 4: O Último Ritual” chega aos cinemas como o capítulo final de uma das franquias mais marcantes do cinema de terror contemporâneo. Desde 2013, acompanhamos as investigações sobrenaturais de Ed e Lorraine Warren, interpretados magistralmente por Patrick Wilson e Vera Farmiga, e este último filme fecha o ciclo com intensidade, emoção e uma dose generosa de tensão. A direção busca honrar o legado construído por James Wan, entregando um encerramento à altura da expectativa dos fãs.


Tecnicamente, o longa impressiona pela fotografia sombria e pelo uso inteligente da iluminação. Cenas que exploram o contraste entre escuridão e luz reforçam o clima opressor e deixam o espectador constantemente em alerta. A trilha sonora, carregada de tons graves e dissonâncias, cumpre seu papel de intensificar o suspense sem exagerar, enquanto o design de som é um espetáculo à parte, valorizando os silêncios estratégicos e os momentos de explosão. O resultado é uma experiência imersiva, capaz de fazer até o público mais acostumado ao gênero estremecer na cadeira.


No campo narrativo, a história se concentra em uma investigação que desafia a própria experiência dos Warren. A entidade apresentada aqui é mais enigmática e poderosa do que qualquer outra já enfrentada pelo casal, forçando-os a confrontar seus maiores medos. O roteiro encontra um equilíbrio interessante entre o sobrenatural e o humano, trazendo à tona não apenas o embate contra forças malignas, mas também o peso psicológico e emocional desse confronto.


Um dos pontos altos do filme é a forma como a relação de Ed e Lorraine é retratada. Ao longo da franquia, o amor e a parceria entre eles sempre funcionaram como um pilar emocional, e em “O Último Ritual” isso se torna ainda mais evidente. As cenas em que o casal demonstra vulnerabilidade e força mútua dão ao público um respiro entre os sustos, lembrando que, acima de tudo, essa é uma história sobre confiança, fé e sacrifício. É impossível não se emocionar diante da entrega dos atores, que mais uma vez provam por que são a alma da saga.


Embora mantenha o DNA da franquia, o longa também aposta em novidades. Há sequências de terror que exploram espaços mais abertos, fugindo da tradicional ambientação claustrofóbica, o que amplia a sensação de incerteza. Além disso, os efeitos práticos continuam sendo uma marca registrada, misturados de forma orgânica com os digitais, garantindo realismo às manifestações sobrenaturais. Essa mescla reforça a atmosfera assustadora e evita a artificialidade comum em produções recentes do gênero.


É claro que, por ser o encerramento de uma franquia tão importante, a expectativa é altíssima, e talvez alguns espectadores sintam falta do frescor e da inovação dos primeiros filmes. O excesso de referências a casos anteriores pode soar repetitivo para quem busca algo totalmente novo. Ainda assim, o saldo é positivo: “O Último Ritual” consegue entregar sustos genuínos, cenas de impacto e, acima de tudo, um fechamento emocionalmente satisfatório para a jornada dos Warren.


No fim, “Invocação do Mal 4” não é apenas mais um filme de terror, mas um tributo à trajetória que conquistou fãs ao redor do mundo. É um encerramento que honra a mitologia da franquia e deixa claro que, além dos sustos, sempre foi sobre amor, coragem e resiliência. Um adeus digno para uma das sagas mais icônicas do gênero, que certamente continuará sendo referência no cinema de horror por muitos anos.



Ficha Técnica


Nome: Invocação do Mal 4: O Último Ritual

Tipo: Filme

Onde assistir: Cinema

Categoria: Terror

Duração: 2h 15min

Nota 4/5



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