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Crítica | Shinobi: Art of Vengeance

Um retorno triunfante que equilibra nostalgia, técnica e a fúria de um ninja em busca de vingança no jogo Shinobi: Art of Vengeance 


Jogo - Shinobi: Art of Vengeance
Jogo - Shinobi: Art of Vengeance

(Foto: Divulgação)



A SEGA e a Lizardcube sabiam exatamente o que estavam entregando quando anunciaram Shinobi: Art of Vengeance. O game traz de volta Joe Musashi em uma de suas jornadas mais intensas, unindo estética marcante e combate visceral. “O novo game com Joe Musashi tem uma das estéticas mais bonitas do ano, acompanhado de um combate que só realça suas cores e texturas.” Em 2025, parece não haver dúvida: este é o ano do ninja nos videogames.


A narrativa é simples, mas eficiente: “Musashi quer se vingar da destruição causada pelo vilão Ruse e a empresa ENE. Ambos são responsáveis por deixar o clã Oboro em frangalhos, e o lacônico protagonista parte em uma jornada para cobrar o preço.” Essa simplicidade, em vez de ser um ponto fraco, coloca o jogador diretamente na pele de Musashi, alimentando a urgência da vingança e transformando cada fase em um passo necessário nessa jornada sangrenta.


O jogo acerta em cheio ao estruturar-se como um Metroidvania. “A grande sacada está em dividir essa aventura em dez fases, cada uma com objetivos secundários, desafios e segredos que são sempre listados no menu.” Esse recurso evita o temido desgaste do gênero, oferecendo clareza ao jogador e tornando o backtracking mais prazeroso. Em vez de uma exploração massiva e difusa, o título quebra o mapa em partes coesas e estimulantes, sempre incentivando a revisita com recompensas tangíveis.


No coração da experiência está a jogabilidade. Desde a demo apresentada no Summer Game Fest, pairavam dúvidas sobre a repetitividade, mas o resultado final dissipou qualquer receio. “O repertório de Musashi é vasto, com combos que só se limitam pela criatividade do jogador.” O sistema de combate se destaca não apenas pelo arsenal, mas também pela sensação de impacto a cada golpe. Os Ninpos, variando de bolas de fogo a shurikens colossais, e os Ninjutsus especiais, com suas belas animações, conferem camadas adicionais de estratégia e espetáculo visual.


Outro ponto que engrandece Art of Vengeance é a sinergia entre arte e gameplay. “Pequenas pausas ao acertar os inimigos enfatizam o poder devastador do Shinobi enquanto dão uma fração de segundo para se observar os arredores.” Essa escolha de design transforma a batalha em um espetáculo rítmico, quase como uma dança sangrenta. E mesmo nos combates contra chefões — desafiadores, mas nunca injustos — o domínio da jogabilidade garante que o jogador sempre se sinta no controle.


Se por um lado o título deslumbra com sua direção artística, há uma leve dissonância em sua proposta visual. “Há alguma crise de identidade em se colocar militares com um quê de futurismo num cenário que transborda cultura japonesa.” Essa mistura soa desnecessária e, em alguns momentos, dilui a força da ambientação. Ainda assim, a beleza das fases, os efeitos visuais e a variedade de cenários compensam esse tropeço, reforçando a sensação de estar diante de uma obra pensada com cuidado.


Por fim, Shinobi: Art of Vengeance se consagra como um dos melhores jogos de ação em 2D dos últimos anos. A mistura de nostalgia e inovação, aliada a um combate visceral e a uma trilha sonora impactante, faz dele uma experiência obrigatória tanto para fãs da franquia quanto para novos jogadores. Pequenas falhas existem, mas a grandiosidade do todo prevalece. Ao lado de outros grandes lançamentos do ano, o retorno de Joe Musashi marca definitivamente o renascimento dos ninjas nos videogames.




Ficha Técnica


Nome: Shinobi: Art of Vengeance 

Tipo: Jogo

Onde jogar: Nintendo - Xbox - Playstation

Categoria: Ação


Nota 4/5



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