Com a retomada dos escritórios, tutores enxergam em seus animais de estimação companheirismo até na vida profissional
(Unsplash)
Você conhece os espaços denominados "pet friendly"? O nome em inglês, que significa "amigável (com os) pets", define que determinadas lojas, restaurantes, praças, shoppings e até mesmo escritórios acolham os animais de estimação. Nisso, os donos dos pets podem visitar os locais com os bichos, num ambiente que não irá expulsá-los.
A prática do pet friendly está alcançando as empresas e o mundo corporativo, principalmente por causa da retomada do trabalho presencial. Nos períodos mais densos da pandemia, entre 2020 e 2021, muitas pessoas acabaram adotando animais de estimação como companhia no home office; mas e agora, que muitos locais estão retomando a atividade presencial? Como ficará a presença dos pets dentro das famílias, que viviam o tempo todo com seus donos?
Empresas como a Vivo, a Google e muitas do próprio setor pet já adotam medidas relacionadas ao pet friendly, como "happy hours" com os animais e dias de licença adicionais. Nisso, tais companhias enxergam que os bichos são uma parte intrínseca da vida dos donos, e que a separação abrupta dos pets de seus tutores pode ser prejudicial — tanto para o próprio cão ou gato, quanto para o desempenho do dono no trabalho.
Mesmo que popular, se tornar um espaço "pet friendly" requer regras
Contudo, não são todos os estabelecimentos que estão devidamente preparados para ser pet friendly. Nesse sentido, mesmo que a prática seja boa para o marketing e aceitação do público, há determinadas "regras" para que o espaço seja confortável para os tutores e animais.
São necessárias adaptações dos espaços, contratações de tutores e treinadores qualificados para o ambiente público, água para os pets, locais reservados para cães e mais. Ainda, sacos de lixo e lixeira para as necessidades dos animais também entram na matemática da adaptação, e todos são fatores que contam na hora de "ser pet friendly".
A mudança ocorre de maneira progressiva, e é um reflexo do que já vinha mudando antes da pandemia: os funcionários das empresas procuram por locais de trabalho que atendam às necessidades particulares também.
Fonte: Revista Valor
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