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Katy Perry oferece Show grandioso no The Town, mas peca pelo excesso

Show trouxe hits atemporais e impacto visual, mas quebras de ritmo prejudicaram a experiência


Katy Perry
Katy Perry

(Foto: Divulgação)


Na ultima noite de domingo, 14, as luzes se apagaram na região do Autódromo de Interlagos onde estava montado o imponente palco Skyline do The Town. Era o início a uma espécie de videogame futurista que tomaria conta das próximas duas horas. Ali começava não apenas o show de Katy Perry, mas uma experiência sensorial que nos faria questionar: quando o espetáculo se torna grande demais para sua própria música?


A artista surgiu no palco trazendo tudo que sua carreira construiu ao longo dos anos: dançarinos, elementos cenográficos que se moviam como peças de um grande quebra-cabeças e um aparato técnico que, embora menos complexo que suas apresentações em arenas pelo mundo, ainda impressionava pela dimensão.


O show, dividido em atos, começou com três canções de discos mais recentes, todas recebidas com um respeito morno: “Artificial” (uma das sete que viriam de 143), “Chained to the Rhythm” (única representante de Witness) e “Teary Eyes” (uma das sete de Smile). Aqui, o primeiro contraste gritante da noite se revelou, pois a trinca foi sucedida por “Dark Horse”, quando a energia mudou significativamente já nas primeiras notas.


Katy Perry
Katy Perry

(Foto: Divulgação)

 

A empolgação atingiu seu ápice durante a segunda parte do espetáculo. “California Girls”, “Teenage Dream”, “Hot n Cold”, “Last Friday Night (T.G.I.F.)” e “I Kissed a Girl”, que definiram uma geração e que provaram ser atemporais, foram executadas em sequência, após a nova “Woman’s World”.


Entre trocas de figurino, telas interativas piscando incessantemente e mais uma parte da narrativa no telão, a apresentação de Katy Perry perdeu seu fôlego. Não eram apenas alguns minutos de pausa; era uma quebra no fluxo emocional que havia sido construído com tanto cuidado. O público, que segundos antes cantava com empolgação, agora observava passivamente enquanto a tecnologia tentava contar uma história que talvez não precisasse ser contada.


O saldo do show foi marcado pelo contraste entre a potência dos grandes hits, que continuam a mobilizar multidões, e o excesso de recursos visuais e narrativos, que por vezes desviaram a atenção do que realmente importa: a música.


Mesmo com os altos e baixos, Katy Perry mostrou por que é uma das artistas pop mais icônicas das últimas décadas. Seu espetáculo no The Town ficará na memória pelo gigantismo e pela energia de seus clássicos, ainda que tenha deixado no ar a sensação de que, às vezes, menos é mais.


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