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Deepfakes | Entre o Entretenimento e a Ameaça à Privacidade, o Mundo Digital Encara um Novo Desafio

A ascensão das deepfakes traz possibilidades inovadoras para o entretenimento, mas também levanta sérias questões sobre privacidade, segurança e desinformação. Descubra mais sobre esse fenômeno que desafia nossa percepção do real


Deepfakes

(Foto: Divulgação)


No cenário digital contemporâneo, a distinção entre real e falso torna-se cada vez mais tênue, com as deepfakes emergindo como uma poderosa ferramenta capaz de simular rostos e vozes de qualquer pessoa. Seja vendo o Dr. Drauzio Varella recomendando um "suplemento milagroso" ou William Bonner e Pedro Bial promovendo jogos de azar, esses vídeos fictícios são uma realidade assustadora.


A tecnologia deepfake, que combina aprendizado profundo e falsificação, teve um aumento notável no Brasil, registrando um aumento de 830% nos casos em 2023. O país se tornou um epicentro de atividades deepfake na América Latina, impactando setores como fintechs, criptomoedas e iGaming. Celebrities e líderes políticos não são os únicos alvos; candidatos a empregos agora usam deepfakes para alterar sua aparência em entrevistas, enquanto golpes telefônicos clonam vozes de parentes em um novo nível de sofisticação.


As deepfakes encontraram espaço nas redes sociais, indo além do mero entretenimento. Influenciadores as utilizam para gerar músicas com vozes de outros artistas, enquanto alguns, como o DJ David Guetta, surpreendem os fãs ao recriar vozes de maneira impressionante. A automação do processo de criação de conteúdo através de deepfakes está se tornando uma realidade, como demonstrado por criadores que usam IA para gerar texto, voz e rosto sem sequer aparecer nas câmeras.


A proliferação de deepfakes levanta questões profundas sobre confiança e discernimento. Governos, autoridades e empresas enfrentam o desafio da regulamentação, enquanto métodos tradicionais de detecção tornam-se obsoletos diante da constante evolução da tecnologia. A Casa Branca dos EUA interveio recentemente em um caso envolvendo deepfakes da cantora Taylor Swift, destacando a amplitude do problema.


Diante da dificuldade de controle total, a conscientização e a educação digital emergem como armas cruciais na defesa contra desinformação e manipulação. A alfabetização midiática e o desenvolvimento de algoritmos capazes de identificar deepfakes são fundamentais para capacitar o público nesse ambiente de desconfiança.


As deepfakes são um reflexo do avanço tecnológico, superando nossa capacidade de compreendê-las totalmente. No entanto, essa realidade desafia a sociedade a embarcar em uma nova era de alfabetização digital e cooperação internacional. O impacto ético e prático dessa tecnologia exige uma abordagem colaborativa na busca por soluções que garantam a privacidade, a segurança e a integridade das informações no mundo digital em constante evolução.


 

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