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Crônica #24 | No Complexo Limite do Saber

Atualizado: 31 de out. de 2022



Habituamos a ouvir sobre tecnologia e ficamos completamente dependentes dela. Essa dependência é boa ou ruim?


Exploremos esse mundo do relativo cuja conclusão ficará para cada leitor neoriginals.





Seja como for, fomos engolidos pelos avanços em todas as áreas, e passamos a ser "obrigados” a nos adaptar às mudanças rápidas. Do telégrafo enviando mensagens via código morse, passando por telefonista, telex, fax, pager, chegamos ao celular e internet Starlink; e acredito que o avanço continuará até uma possível implantação de microchip integrado com um celular. Muitas profissões desapareceram e muitas outras desaparecerão. E quantas outras surgirão?


Em raros lugares encontramos sapateiros, relojoeiros etc. Mesmo na minha área de engenharia o seu futuro passa a ser discutível. Na medicina, por exemplo, houve uma invasão de equipamentos de última geração dentre outros milhares que virão. Vi um médico proceder cirurgia remota com um robô, bebê de proveta já é um assunto ultrapassado, transplante de coração é rotina, advogados e juízes julgando a distância, ônibus sem motorista e cobrador, guerras sem piloto de aeronave. Preencheria páginas e páginas apontando as mudanças ocorridas.





Admiravelmente, esse progresso ocorreu praticamente nos dois últimos séculos e com destaque a partir de 1980. Muito tempo? Em relação à existência do ser inteligente esse tempo talvez represente um milésimo de segundo.


Com isso, silenciosamente , não percebemos que cada vez ficamos mais humanoides. O nosso corpo está gradativamente sendo substituído com marca passo, troca de órgãos, braços e pernas mecânicas, pinos e muito mais. Chegamos no limite da criogênica em que alguém muito rico, na esperança de manter a vida eterna, submeteu-se ao congelamento.


Se algo foi criado, inventado ou descoberto é porque existem suas finalidades, assim como o término das suas utilidades. Toda essa tecnologia depende de um só fator: A ENERGIA. Energia gerada por uma força atômica, eólica, solar, hidrelétrica, termoelétrica etc. Viraria um caos se um dia todo sistema entrasse em colapso. Isso sim eu poderia chamar de pandemia “TECHOFF VIRUS”, sem antidoto para efeito a curto prazo. E não precisamos ir longe... e se... por ordem universal, a força gravitacional da Terra mudasse? E se... um meteoroide de algumas centenas de metros de diâmetro adentrasse na atmosfera da Terra?





Paralelamente ao avanço direto de tanta tecnologia, esquecemos, na proporção inversa, da constituição humana.


A distância entre como e de onde viemos fica cada vez mais acentuada. E pior que estamos nos envolvendo num campo ainda mais perigoso; a constituição da Essência da Vida cedido por nosso grande CRIADOR. Ela está sendo esquecida e deixada para segundo plano.


Precisamos de tecnologia sim. É fato. Apesar dos esforços para nos mantermos vivos com tanto avanço instrumental, nós nos desfalecemos dia a dia. Precisamos dar um STOP AND GO. Uma hora essa máquina chamada de corpo humano vai sinalizar “game over”, e como faremos para prosseguir o caminho da vida? Dá tempo? Sim, e há grandes chances de sucesso. Mesmo que seja no último segundo da vida, é possível ser contemplado com a razão de ter vivido. Como no exemplo do homem que, sendo crucificado ao lado de Jesus, pediu perdão com todo amor, sinceridade e respeito e, assim foi-lhe prometido pelo Próprio, o Paraíso.


Pensando friamente, estamos sendo conduzidos por máquinas. Máquinas que “ainda” não contem sentimentos, mas possuem poder de decisão e também de reação. Acredito que a linha divisória entre homem x máquina começa a se fundir deixando o futuro nebuloso. A inteligência humana é fantástica. Criadora e destruidora ao mesmo tempo.





Voltemos a falar sobre nós, essa complexa e fantástica máquina chamada Homem com “H” maiúsculo, e que desprezamos como uma simples mercadoria com data de vencimento e descartável. Muitos não se importam com o que está escrito no rótulo, composição e constituição de cada parte do corpo humano e tão pouco na eficácia de alguns elementos contidos, como amor, carinho, afeto, altruísmo. Mesmo com tantos conteúdos milagrosos compondo o Homem no seu todo, eu tenho a convicção de que ao seu lado já existiu pelo menos uma pessoa com o seu “eu” em alta dose de concentração, distribuidor de maldades, mentiras e humilhações a tudo e a todos, tanto quanto a sua sede necessitasse. Enquanto essa pessoa busca em oferecer hipocrisia, ofensas e destruição, o Criador continua sempre oferecendo sinais de que ainda há oportunidades de se deixar aflorar sua luz Divina.... e o Universo prossegue dando chances e chances de uma redenção.





Os grandes deixam o seu trabalho marcado com princípios que contêm respeito, humildade e a sua singularidade de existir. Os pequenos, infelizmente por ignorância ao fabuloso conteúdo dos conhecimentos, alastram a maldade que logo é consumada. Não há nenhum homem que deixou o mundo melhor com maldades. Os homens de bons pensamentos, esses sim deixaram marcas para os próximos.


Então finalmente cabe a pergunta; qual o ponto divisor entre o homem e a máquina?

No meu pequeno mundo de conhecimento, no complexo limite do saber, acredito que a resposta virá conforme o tamanho da consciência de cada um.




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