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Foto do escritorOtavio Yagima

Crônica #12 | O sentido da vida

Atualizado: 31 de out. de 2022



No meu cantinho de reflexões, que é ao redor de uma fogueira, observo o céu na sua constituição, ainda que com poucas estrelas e ofuscada pela luz da lua cheia. E a minha mente levita diante da formatação científica do universo que não se compreende bem, que não é fácil de entender; algo obscuro ao meu nível.


Quanto mais os cientistas estudam a composição das leis que regem o universo, mais complexo fica a compreensão das forças atuantes. O ser humano está contido dentro de seus limites e para tentar ultrapassar essa esfera, ele precisa buscar as lógicas dentro dos teoremas já conhecidos e levantar questionamentos nas pressupostas. Enquanto a física da relatividade estuda o macro universo, a quântica entra no nano universo, ao nível subatômico. Vai desde o enigma do maciço da massa aos invisíveis quarks subatômicos.


Shakespeare disse: “Há mais coisas entre o céu e a terra do que pode imaginar nossa vã filosofia”.



A ciência, que antigamente era conhecida como filosofia, é fantástica! O homem busca evolução e não satisfeito com as leis fundamentais conhecidas, ele procura uma estrutura que determine esses fenômenos invisíveis a olho nu. Newton já falava das forças, Einstein completou com a introdução de energia e velocidade da luz, Planck determinou a quântica a partir da teoria da relatividade. E agora é a teoria das cordas.


Teoria das cordas é tão profunda que alguns já a aproximam da linguagem teológica.


Acreditam que existe uma única equação que explique tudo isso. É a busca do Santo Graal da física ou do Teorema do Tudo. Será que a criação desta equação vai derrubar todas as anteriores, ou será um complexo complemento dos demais para abrir caminho para algo maior e mais desconhecido? O grande temor dos físicos é que o infinito exista.


Matematicamente é possível “ver” com as teorias algo ainda não presente, e a parte comprovatória já é outro campo mais complexo. A natureza mostra as leis conhecidas que são belíssimas. Todos contém números, por isso uma teoria com números sem uma comprovação não será significante para composição física.

O nano mundo com a comprovação da existência de partículas milhares de vezes menores que o elétron, avança para obter respostas dos enigmas levantados. Agora fala-se que não é partícula essa descoberta, e sim composição de cordas vibrando. Conforme a sua vibração determina a composição da partícula, que resulta em átomo, que formata a matéria.

A partir desse momento o meu pensamento chega ao limite.



Sendo assim, posso concluir que todas as leis conhecidas são consideradas como partículas. Podem ou não conter massa, que pode ter como origem as ondas.


Dentro desse plano que estou conheço as quatro dimensões, sendo as três visíveis e o tempo. Vejo tudo isso como um tabuleiro, com peças de quebra cabeça esparramadas aleatoriamente dentro do meu limitado conhecimento. Reconheço que algumas peças já estão unificadas e com isso já enxergo uma diminuta parte complexa de uma paisagem do mundo em que vivo. Mesmo que eu prossiga na busca e encaixando o enigma da vida, preciso lembrar que estou num cantinho do universo ainda desconhecido do Todo e a minha esperança de encontrar a última peça pode estar além do meu alcance.


Por maior que seja o meu conhecimento da vida, as minhas limitações e incapacidade de compreender aquilo que é considerado infinito prevalece. Ao ter e sentir o vasto e majestoso universo de quem concedeu a minha vida, revela ainda quão grandes oportunidades serão necessárias para uma compreensão cada vez maior do que é a composição do UNO.


Busco constantemente refletir sobre a minha origem: de onde vim. Baseio em teorias criadas e consequentemente careço de comprovação absoluta. Porém posso ir além desta verdade, ainda que relativa, desafiando as barreiras existentes dos pensamentos negativos impostos na convivência social. Daí então posso deparar com o princípio da grandiosidade, que vai além dos limites do meu olhar e do meu sentir: O Sublime.


Posso crescer continuamente no que eu espero, mesmo quando não posso ver e observar. Mesmo que seja imperceptível aos meus olhos, creio firmemente que algo existe diante de mim. Um dia serei capaz de tirar toda as interferências que obscurecem meu mundo e ver todo o Esplendor, face a face.


Enquanto estou aqui significa que ainda preciso explorar os pontos da minha existência, desde os grandiosos e imensuráveis atos de bondade até o nano mundo caótico da vida. Tudo isso faz testemunhar o que eu faço aqui.


A minha compreensão final ficará para quando eu encontrar a última peça do quebra cabeça, até lá farei perguntas, descobrirei novos aspectos desta centelha divina. E para o encontro de cada resposta continuarei me surpreendendo. Ao contemplar vividamente os aspectos que revelam tal perfeição, minha mente desperta para a admiração e o respeito.


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